Archive for abril 2012
Docentes da UFCG paralisam suas atividades nesta quinta-feira, 19/04
Os professores da UFCG vão paralisar suas atividades nesta quinta-feira (19/04) em todos os campi da instituição. O movimento é uma resposta à postura de intransigência do Governo Federal no processo de negociação da pauta específica da categoria, que inclui a reestruturação da carreira docente e na pauta geral dos servidores públicos federal, da campanha salarial 2012. Os docentes voltarão a paralisar suas atividades no dia 25/04 e já possuem indicativo de greve para 15 de maio.A paralisação foi decidida na sexta-feira passada (13/04), durante uma assembleia geral da categoria, em Campina Grande, que aprovou uma indicação setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN.Os professores avaliam que sem ampliar a mobilização da categoria, realizar paralisações e aprovar um indicativo de greve, o Governo Federal não mudará sua postura diante das reivindicações da categoria, como o cumprimento do acordo emergencial assinado em 2011 entre o Ministério do Planejamento e Gestão e os professores, que estabeleceu um processo de negociação da reestruturação da carreira de professor federal, a incorporação de gratificações e uma reposição salarial de 4% que deveria começar a ser paga em março.Além do Campus de Campina Grande, as paralisações também foram aprovadas por ampla maioria em reuniões da diretoria da ADUFCG com os professores nos campi da UFCG em Cuité, Sumé, e Pombal. A ADUFCG-Patos também realizou assembleia e deliberou pela paralisação.As atividades da paralisação se concentrarão a partir das 7h, no portão principal, mas nas demais entradas também serão posicionados carros de som e pessoas que apoiam a paralisação, realizando panfletagem e buscando convencer a comunidade universitária a aderir ao movimento.Durante a paralisação do dia de hoje, estudantes dos cursos da área de saúde articulados pelo DCE-UFCG, realizarão uma manifestação em frente à Reitoria da UFCG para protestar contra a proposta de privatização do Hospital Universitário, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares-EBserh e por uma posição expressa da universidade de rejeição a esta proposta.A paralisação do dia 25 de abril foi convocada pelo Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais, em defesa da pauta unificada dos SPF. Os professores da UFCG decidiram que a participação da categoria nesta paralisação deverá acontecer com a suspensão das aulas, realização de arrastões nos campi, como também de atividades de debate sobre a pauta local. Neste dia, as demais categorias dos servidores também deverão suspender as atividades em todo o país.Os servidores federais apresentaram ao Governo uma pauta unificada que em sete eixos básicos e um índice de reposição salarial de 22,08%, que inclui a inflação dos anos de 2010 e 2011 e mais a variação do Produto Interno Bruto neste período.
Postado por: Jorge Luis. Avaliado e Aprovado por: Anthony Souza.(ADUFCG)
Um terço dos professores do campo tem formação inadequada
Nas escolas urbanas, quantidade cai para 12%. Para especialistas, garantir formação que valorize a realidade do campo é desafio
Pouco
mais de um terço (35%) dos professores das escolas rurais dão aulas sem
a formação adequada. Formar esse contingente de 118.736 profissionais é
apenas um dos desafios do governo federal, que lançou há 23 dias o
Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo).
Dados
do Censo Escolar 2010 mostram que a precariedade da formação dos
docentes é mais grave nas séries finais do ensino fundamental e no
ensino médio. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB),
apenas professores com diploma de licenciaturas podem dar aulas nessa
fase. Mas metade dos que atuam no campo não é graduada.
Levantamento
feito pela organização Todos pela Educação aponta que 91.380
professores que atuam nessa fase sequer cursaram uma graduação. Outros
3.993 têm diploma, mas não de licenciatura, como recomendado pela lei.
Juntos, eles representam 49,9% do total de educadores que lecionam nas
turmas finais do ensino fundamental e do ensino médio.
A
situação melhora na educação infantil e nas séries iniciais do ensino
fundamental, mas porque a exigência é menor. A formação mínima exigida
legalmente dos profissionais que dão aulas para essas turmas é o diploma
de magistério. Ainda assim, 23.363 não cumprem essa determinação (13,3%
do total). E apenas 38,2% desses educadores fizeram curso superior
Escolaridade dos professores na área rural
Levantamento
feito pela organização Todos pela Educação a partir dos dados do Censo
Escolar mostram que menos da metade dos docentes do campo têm diploma de
curso superior (em %).
“Os
dados revelam o tamanho da desigualdade educacional entre o campo e a
cidade, que precisamos combater. Por isso, iniciar o Pronacampo pensando
na formação de professores já é um passo importante, mas defendemos
políticas ainda mais específicas para a área”, afirma Priscila Cruz,
diretora-executiva do Todos pela Educação.
O
levantamento do Todos pela Educação mostra que, nas escolas urbanas, o
número de professores sem curso superior é bem menor. Do total de 1,7
milhão de docentes que trabalham nas cidades, 74% têm diploma de ensino
superior. Na área rural, a quantidade cai para 43,8% do total. Nas
cidades, 14,8% dos professores das séries finais do fundamental e do
ensino médio têm formação inadequada.
Para
ela, o programa avança, mas deveria ter ações mais “estruturantes” para
as escolas rurais. Priscila ressalta que o papel do professor na
educação como determinante. Por isso, ela defende que a formação dos
educadores que estão no campo seja uma das prioridades do Pronacampo e a
criação de uma carreira mais atraente para quem os que atuam na área
rural.
Significado na formação
Nesse
sentido, a diretora compartilha da opinião de outros especialistas no
tema: as graduações que forem oferecidas a esses profissionais precisam
se adequar à realidade da área rural. Se essa não for a estratégia, os
planos de mudar a realidade da educação rural tende a fracassar.
Mônica
Castagna Molina, professora adjunta da Universidade de Brasília (UnB)
que ajudou a instituição a montar uma licenciatura em Educação no Campo,
afirma que os professores dessas escolas não podem, em primeiro lugar,
ser obrigados a sair do campo para estudar. Além disso, a academia não
pode ignorar a bagagem cultural do campo durante a graduação.
“O
fundamental é que a estratégia de formação adotada pelo governo seja
capaz de garantir o acesso ao conhecimento universalmente produzido, um
direito de quem está no campo, e a especificidade local, que valorize a
vida desses educadores e a realidade deles. É muito importante que, para
ter acesso à educação superior, eles não tenham de sair do campo
também. A política não pode desenraizar o sujeito de lá”, ressalta.
Na
opinião de Mônica, a estratégia adotada pela UnB pode servir de
inspiração para o programa. A organização do currículo do curso
destinado somente aos educadores que atuam em escolas rurais prevê
etapas em que os universitários vão à universidade e atividades em que a
universidade vai até os alunos.
“Os
professores não podem ser tirados dessas escolas, assim como elas não
podem ser fechadas. E frequentar esse ambiente é importante para que a
academia conheça e valorize as dinâmicas próprias do campo”, pondera. A
professora critica a quantidade de colégios da área rural fechados nos
últimos anos. Segundo o MEC, foram 13,6 mil em cinco anos.
O projeto
A
presidenta Dilma Rousseff lançou o Pronacampo no último dia 20 de
março. Anunciou investimentos de R$ 1,8 bilhão ao ano em ações que
incluem, além da formação dos professores, compra de materiais didáticos
específicos para o campo e de automóveis para transporte, reforma de
escolas, construção de novos espaços e compra de equipamentos, como
computadores.
Não
há detalhes sobre como funcionarão esses cursos para os professores das
escolas rurais. Mas Mônica defende que a aposta na educação a distância
não seja vista como única saída. “A formação de educadores não pode ser
feita a distância. Precisamos ajudar esses educadores a entender a
importância da escola do campo e seu papel no campo hoje”, afirma.
(UFCG - Em dia)
Postado por: Jorge Luis. Avaliado e Aprovado por: Anthony Souza.
Comissão aprova mais recursos do Fust para educação e pesquisa
A
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, da Câmara
dos Deputados, aprovou na quarta-feira (11) o substitutivo ao Projeto de
Lei 691/07, do Senado, que destina 20% dos recursos do Fundo de
Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para educação em
escolas públicas, e 10% para a área de ciência e tecnologia. A proposta
altera a Lei do Fust (9.998/00).
O
relator da matéria foi o deputado Júlio Campos (DEM-MT). Ele fez apenas
uma modificação no projeto original. O texto do Senado determinava que a
parcela da educação deveria ser destinada apenas para escolas de ensino
básico.
Atualmente,
segundo a lei do Fust, no mínimo 18% do que é arrecadado vai para
educação em escolas públicas. Para o deputado Júlio Campos, a mudança
prevista no PL 691 reflete a necessidade de modernizar as redes de
comunicação das escolas públicas e de fomentar a pesquisa e a inovação
no País. Em 2011 a arrecadação do Fust somou R$ 2,7 bilhões.
Tramitação
- De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), inicialmente denominada PLS
351/04, a matéria já foi aprovada no Senado Federal em 2007 e na
Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados em abril do
mesmo ano. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda será
analisado nas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e
Justiça e de Cidadania.
Histórico
do Fust - Instituído há quase 12 anos, pela Lei nº 9.998 de 17 agosto
de 2000, o fundo tem o objetivo, inicial, de fazer cumprir as metas da
universalização do uso de internet banda larga, com inclusão digital. A
maioria dos recursos, entretanto, vem sendo usada pelo governo federal
para a realização da meta anual do superávit primário (recursos
destinados ao pagamento do juro da dívida pública). Uma das fontes de
recursos do fundo é a contribuição de 1% sobre a receita operacional
bruta das empresas decorrente de prestação de serviços de
telecomunicações nos regimes público e privado. Ou seja, provenientes de
contas de linhas telefônicas.
Além
disso, a Lei nº 9.998 determina que 18% dos recursos do Fust devem ser
aplicados em Educação. Em um esforço de aumentar esses investimentos na
área educacional, o senador Paulo Paim propõe elevar esse percentual
para 20%, no mínimo, do dinheiro aplicado no fundo na educação básica.
Ele também incluiu um percentual de 10% dos recursos para ciência e
tecnologia, áreas que, até então, não eram contempladas pelo fundo.
(UFCG - Em Dia)
Postado por: Jorge Luis. Avaliado e Aprovado por: Anthony Souza.
Governo vai reajustar valores de bolsas de pós-graduação
O
ministro da educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta terça-feira, 3,
que vai reajustar os valores das bolsas oferecidas pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Temos que
construir um reajuste das bolsas da Capes o mais rápido possível, para
corrigir a defasagem”, enfatizou, durante entrevista dada a
correspondentes estrangeiros em Brasília.
Na
visão do ministro, o programa Ciência sem Fronteiras – de intercâmbio e
mobilidade internacional – não faz sentido sem a devida recomposição
dos valores das bolsas no país e no exterior. Hoje, no Brasil, as de
mestrado estão em R$ 1,2 mil; de doutorado, em R$ 1,8 mil;
pós-doutorado, R$ 3,3 mil, e professor visitante nacional sênior, R$ 8,9
mil. No exterior, o valor varia conforme o país, a modalidade e a
condição familiar.
O
último reajuste de bolsas de pós-graduação no país ocorreu em junho de
2008, quando as de mestrado passaram de R$ 940 para os atuais R$ 1,2 mil
e as de doutorado de R$ 1,3 mil para R$ 1,8 mil. Entre 2004 e 2008,
houve três aumentos, em que as bolsas obtiveram reajuste de 67% sobre os
valores de 2002.
Nos
últimos quatro anos, a Capes expandiu o Sistema Nacional de
Pós-Graduação e aumentou a oferta de bolsas. Em 2008, havia cerca de 40
mil bolsistas no país; em 2011, esse número saltou para 71 mil, o que
representa um crescimento de 75%.
(UFCG - Em dia)
Postado por: Jorge Luis. Avaliado e Aprovado por: Gabriela Ferreira
Programa de Extensão em Línguas Estrangeiras convoca alunos para matrícula e oferta 220 novas vagas
Quem estiver interessado em iniciar os estudos das línguas inglesa e espanhola, o Departamento de Letras e Artes da UEPB está oferecendo 220 vagas para os cursos de extensão em língua estrangeira. As matrículas serão realizadas no dia 09 de abril, no horário das 14h às 17h, no prédio do Centro de Educação (CEDUC) - unidade localizada na Avenida Floriano Peixoto, 1461, Centro,em Campina Grande.
Para mais informações, acessem a página e confira.
Fonte: Programa de Extensão em Línguas Estrangeiras
Publicado por: Gabriela Ferreira. Avaliado e aprovado por: Vívian Galvão
Para mais informações, acessem a página e confira.
Fonte: Programa de Extensão em Línguas Estrangeiras
Publicado por: Gabriela Ferreira. Avaliado e aprovado por: Vívian Galvão
Lei declara Paulo Freire patrono da educação brasileira
(Agência Brasil)