Sobre o Blog
- A Cara da Comunicação
- Blog feito por alunos de Comunicação Social da Universidade Federal de Campina Grande com o objetivo de debater sobre Educomunicação e mostrar o dia a dia de universitários brasileiros com todo o humor e discontração possível.
As Caras da Comunicação
Categorias
- Anthony (24)
- Aulas (31)
- Bem-Vindos (1)
- Big Post UFCG (22)
- Conheça-nos (6)
- Danilo (5)
- Enquetes (1)
- fotos (24)
- Gabriela (19)
- Giullyanna (4)
- humor (23)
- Jorge (152)
- Matérias (10)
- Matrículas (5)
- Notícias (121)
- Outros (84)
- Videos (4)
- Vívian (24)
Arquivo do Blog
-
▼
2012
(48)
-
▼
março
(14)
- Educadores questionam nova base do ensino médio
- Furne promove palestra com tema “Oratória”
- Professora da UFCG lança livro sobre Ensaios de An...
- Laboratório de Membranas Cerâmicas é inaugurado na...
- Converse com seus professores e aumente seu rendim...
- Projeto Rádio-Escola
- UEPB descarta greve, mas confirma paralisação de t...
- Baixe Aplicativos para estudar Álgebra
- Centro Acadêmico da UFCG promove 1ª Semana de Física
- Docentes da UEPB podem entrar em greve nesta terça...
- Programa de Auxílio ao Ensino de Graduação da UFCG...
- Reabertura de vagas de Medicina causa polêmica
- E de volta a ação!
- Um 'quase' volta às aulas
-
▼
março
(14)
Seguidores
Tecnologia do Blogger.
Projeto Rádio-Escola
Seria essa uma atitude própria somente dos pobres e incultos? Engano. Profissionais da educação se relacionam intimamente com os meios de comunicação, tanto quanto os alunos, apenas não demonstram. Grande maioria deles faz de conta que não vê televisão, que não compra revistas populares, que não ouve as mesmas emissoras que tocam sempre o mesmo tipo de música, que não "navega" por sites da internet com a mesma curiosidade e malícia de todo cidadão comum...São unânimes ao afirmar, por exemplo, que televisão é prejudicial para o desenvolvimento saudável das crianças...
E por que isso acontece? Quais motivos justificam o fazer de conta de que são tão diferentes das outras pessoas? Porque, entre tantos outros fatores, foram formados num modelo de educação que apenas privilegiava uma linguagem - a erudita, chamada livresca.
Depois, seus cursos de formação para o magistério lhes ensinou dar aula segundo o mesmo princípio. Tudo o que fugisse dele, deveria ser considerado de pouco valor, desprestigiado e mantido fora do espaço escolar. Dá para começar a entender, então, porque esses tantos sentem vergonha - principalmente diante de discípulos ou gente que julga de elite - de admitir que se entretêm com algo que vai além da leitura de bons livros ou idas a teatro!...
E por que isso merece destaque? Que problema se levantam, a partir dessa constatação?
Vários. Primeiro que estão mantendo uma farsa (esta sim, prejudicial para o desenvolvimento sadio das crianças e jovens!); demonstram estar em desacordo (o que é muito grave!) com os postulados da educação nacional que se atribui o papel de, em sintonia com a atualidade, promover um ensino vivo, significativo, que possibilite a formação de pessoas esclarecidas, atuantes; revelam desconhecer que é impossível formar para a cidadania sem educar para a comunicação, para a compreensão dos eficazes mecanismos de funcionamento das mídias.
Porém, felizmente, podemos afirmar que mudanças já estão acontecendo. De um lado, a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - refletindo, até certo ponto, o pensamento de grandes pensadores nacionais - declara que uma escola competente é aquela que promove o conhecimento das várias linguagens que norteiam a era da informação. É uma escola que se interessa por formar pessoas que compreendam e dominem os sistemas de produção de informação e, conseqüentemente, estejam melhor preparadas para atuarem de forma mais responsável com a vida em sociedade. De outro, o Ministério da Educação reconhece o surgimento de um novo campo - o da Educomunicação - e o de um novo profissional - o Educomunicador - que atua na formação de ecossistemas comunicacionais, promotores do bom uso das mídias.
Uma escola cidadã sabe, por conseqüência, que educação resulta de investimento permanente na formação de seu quadro profissional. Reconhece, por conseguinte, que os resultados esperados não são imediatos, afinal, está reformulando uma pedagogia sedimentada durante décadas...